Brasília Com sua cadeira de chanceler garantida para o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro Celso Amorim iniciou ontem a reestruturação do Itamaraty pela demissão de Roberto Abdenur, seu amigo há 40 anos e um dos mais experientes diplomatas em atividade, do principal posto no exterior a embaixada em Washington.
A iniciativa disparou uma série de rumores do Itamaraty e no Palácio do Planalto, onde a demissão de Abdenur tornou-se tema do dia.
Mas, por enquanto, a única posição considerada como certa para o segundo mandato é a permanência da trinca que conduz a política exterior do governo Lula o próprio chanceler Amorim; o secretário-geral das Relações Exteriores, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães; e o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia. Pelo menos, no começo dessa nova fase.
O embaixador de 64 anos, dos quais 43 dedicados à carreira, foi informado oficialmente de sua demissão nesta semana por um diplomata que atua no gabinete de Amorim.



