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A musa baiana Cláudia Leitte esbanjou sensualidade
Rio de Janeiro - Vale a pena viajar de ônibus por desconfortáveis oito horas, pagar R$ 1.700 por um quarto de albergue que não vale R$ 170 e dar plantão na internet para conseguir ingresso, tudo para "extravasar" com Claudia Leitte?
Se for um fã como a jovem Giovana Vendramini... "Faria tudo de novo! Quem debocha da Claudia no Rock in Rio não entende que esse é só o nome do evento. Cabe de tudo", contava a menina vinda de Americana (SP), estudante de enfermagem de 18 anos.
Os portões se abriram pontualmente, às 14 horas. A maioria correu para comprar bonés e se proteger do sol, que estava forte. Giovana foi uma das primeiras a chegar e a correr para perto do palco principal do Rock in Rio. Às 14h30, ela castigava a pele branquinha junto à grade que, mais de seis horas depois, a deixaria a cinco metros de sua cantora favorita. "Vim também pela Rihanna. Amo as músicas dela há muito tempo, desde o ano passado".
Discurso
Quando Paralamas do Sucesso e Titãs subiram ao Palco Mundo, às 19 h, havia 45 mil pessoas na Cidade do Rock. Paulo Miklos fez um discurso forte pouco antes de começar a música "Comida". A gente não quer só democracia, a gente quer o fim da corrupção nesse país." O show seguiu com um apanhado dos maiores sucessos dos dois grupos, sem grandes novidades de repertório. Em seguida, foi a vez da musa baiana Cláudia Leitte esquentar a platéia para os shows de Katy Perry, Elton John e Rihanna.
O festival, que deve receber 700 mil pessoas, tem sete noites e termina dia 2 de outubro. Hoje, as atrações principais são Red Hot Chili Peppers, Snow Patrol, Stone Sour, Capital Inicial e Nx Zero.
