O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Curitiba, passará por algumas mudanças entre 60 e 90 dias. O gerenciamento do Samu continuará sendo feito pela prefeitura de Curitiba, mas alguns serviços passarão a ser prestados por uma empresa terceirizada, que venceu a licitação feita pelo município.
A Ecco-Salva (cuja razão social é Salva Serviços Médicos de Emergência) será responsável pela contratação de motoristas, socorristas, rádio-operadores e também pela compra de equipamentos de GPS e pela manutenção das 18 ambulâncias. Os veículos pertencem ao município.
Segundo o superintendente-executivo da Secretaria Municipal de Saúde, Wagno Rigues, a contratação desses profissionais é feita, até o momento, pelos hospitais referência de Curitiba Evangélico, Cajuru, de Clínicas e Cruz Vermelha, mas há a necessidade de melhorar e agilizar o serviço prestado à população, por isso foi feita a licitação.
Esses hospitais têm contrato com a prefeitura para fornecer plantonistas para trabalharem nos Centros Municipais de Emergências Médicas. "A burocracia era muito grande, por exemplo, para consertar uma ambulância. Essa é uma das questões que será solucionada", afirmou Rigues.
O contrato tem validade de 12 meses e o edital prevê o pagamento de R$ 484 mil por mês (R$ 5,8 milhões no total). "O controle da central 192 e o gerenciamento da central de leitos e do Samu continuam sendo feitos pela prefeitura. Trata-se de um serviço público que será otimizado", afirmou o superintendente-executivo.
Processo seletivo
Segundo Rigues, a contratação dos profissionais será feita pela empresa por meio de processo seletivo. Não se sabe se os profissionais que trabalham atualmente irão continuar.
O departamento de marketing da Ecco-Salva informou que ainda não definiu como serão feitas as contratações, pois ainda está tomando conhecimento de como funciona o Samu.



