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Marcha a Brasília

Encontro de Haddad com prefeitos tem bate-boca

Ziulkoski reclama da distribuição de recursos

Brasília – O ministro da Educação, Fernando Haddad, protagonizou ontem um bate-boca com Paulo Ziulkoski, que preside a 10.ª Marcha a Brasília dos Municípios.

Ao ouvir críticas de Ziulkoski sobre a distribuição dos "pesos orçamentários" do Fundeb, o fundo que financiará a educação básica, Haddad respondeu que "não é possível negociar com alguém que não se senta com você na mesa para negociar". "Todo ano venho aqui e digo uma coisa e você diz outra, mas durante o ano, não sou procurado para conversar", disse o ministro.

Recursos

Haddad afirmou que a educação continuará a receber aumento de recursos anualmente. Segundo ele, em 2008, serão R$ 3,5 bilhões a mais do que em 2006.

"No Congresso, a preocupação com os municípios é muito maior do que com os estados", afirmou. "Faremos acompanhamento do que acontecerá nos municípios. Trata-se de um pacto federativo para a distribuição dos recursos. Se tiver que fazer ajustes, faremos".

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, também compareceu ao evento e comentou a frase do presidente Lula de que a reforma tributária que está no Congresso "não interessa mais".

Incentivo

Appy disse que a frase de Lula serve como incentivo para continuar a discutir e melhorar a reforma tributária.

Tema polêmico entre prefeitos, Appy apresentou propostas para nova reforma tributária e afirmou que não se deve esperar mudanças na distribuição de recursos a curto prazo. "Não existe equação política para isso, não queremos aumentar a carga tributária. Será uma transição de longo prazo".

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