Oitenta e cinco anos separam a data de nascimento de Natanael Balmant da de Maria Luiza Balmant. Apesar da diferença de idade, os dois e mais aproximadamente 150 pessoas da família Balmant estarão reunidos hoje, em Curitiba, no segundo encontro organizado pela família. Natanael, com 85 anos, é o mais velho Balmant a participar do evento, enquanto que Maria Luiza, de apenas dois meses, é a caçula. Desde o primeiro grande encontro, realizado também em Curitiba, em 1996, alguns se foram, outros nasceram, mas a vontade de reunir todo mundo para conversar e dar risada permaneceu.
O encontro só foi possível porque a família é organizada. Cid, sobrinho de Natanael, montou toda a árvore genealógica, desde os primeiros imigrantes que chegaram ao Brasil em 1819 e levantou 1.585 nomes. Grande parte dos Balmant continua morando em Nova Friburgo (RJ), aonde, no início do século XIX, chegou da Suíça o casal André e Françoise Balmant, com os cinco filhos. Os descendentes foram migrando até que, na década de 1930, chegaram ao norte do Paraná, na cidade de Ibaiti. Trinta anos depois, alguns vieram para Curitiba.
O encontro de hoje deve reunir cinco gerações da família. É tanto sobrinha-neta da irmã do fulano e tio-avô da prima do sicrano que, para facilitar, todos estarão usando crachás. "Tem gente que nem se conhece", conta a organizadora Lucimara. O encontro inclui uma apresentação sobre a história dos Balmant e uma homenagem a Natanael. "A idéia é que a gente já comece a programar o próximo encontro para daqui a dois anos. Não queremos esperar tanto tempo para reunir todo mundo de novo", diz Lucimara.
