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Brasília - A cooperação entre os governos do Brasil e do Paraguai no combate à produção e ao tráfico de maconha começou a dar resultado, segundo levantamentos da Polícia Federal. Como conse­­quência, o número de plantações no país vizinho diminuiu, a droga está mais escassa e o preço subiu. A maconha ainda é a droga mais consumida no país e 80% da oferta vem do Paraguai, que aceitou a participação da polícia brasileira na erradicação de plantações em seu território. No ano passado foram erradicados mais de 2 mil hectares em solo paraguaio.

"Não adianta só apreender drogas e deixar as rotas intactas", afirma o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto. "Saímos daquela visão impregnada de preconceito, que só criminaliza países produtores, para uma política de cooperação", diz o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa.

Operação

A Polícia Federal prendeu 17 pessoas acusadas de pertencer a uma quadrilha de traficantes internacionais de drogas que atua na região do Araguaia, na divisa entre o Mato Grosso e Goiás. Entre os presos está um policial militar de Goiás. Quatro pessoas já estavam presas e outras 13 foram detidas ontem dentro da Operação Araguaia. No total, 25 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal. Segundo a PF, o grupo opera um esquema de tráfico de maconha e pasta base de cocaína. As cargas eram distribuídas por meio de caminhões e veículos de passeio a traficantes de Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, além do Distrito Federal.

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