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Uma escola partícular de Ceilândia, cidade próxima a Brasília, foi condenada no começo de agosto a pagar indenização de R$ 3 mil à mãe de um aluno vítima de bullying. De acordo com o defensor público Ruy Cruvinel Filho, a mãe comunicou à direção da escola inúmeras vezes que ele era agredido por colegas, mas os ataques continuaram.

Depois de apanhar por um ano, o menino de sete anos, que estava na segunda série, ficou com medo de voltar à escola e teve dificuldades de aprendizado. "Cabia ao colégio cuidar, zelar, evitar e não se omitir nessas agressões reiteradas, já que elas foram comprovadas. A partir do momento que o colégio se omite, ele se torna responsável pelas conseqüências", afirma o defensor.

De acordo com especialistas, na maioria das vezes os pais, e até mesmo os professores, não conseguem perceber o problema. Por medo ou vergonha, as crianças e adolescentes não têm coragem de contar que estão sendo perseguidos na escola.

A diretora pedagógica Lucy Aissami alerta que é preciso saber diferenciar o bullying de uma briga normal entre colegas. "A família precisa manter contato com a escola e a gente sempre prega isso: uma parceria muito grande. O que a família percebe em casa, nem sempre a gente percebe na escola", afirma.

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