Jussara A volta às aulas no Colégio Estadual Morais de Barros, em Jussara, não ocorreu da forma como os alunos esperavam. A previsão de concluir em julho a reconstrução da escola, destruída por um incêndio em novembro de 2004, não se confirmou e os 780 estudantes da rede estadual continuam salas de aula improvisadas, em três locais diferentes.
O vice-diretor do colégio, Marlon Hernandes Cantarin, informou que uma turma, a 5.ª série, estuda em sala cedida pela Escola Municipal Julita. Duas turmas do ensino médio e fundamental estão em salas emprestadas na Secretaria do Trabalho e o restante das turmas ocupa as salas de um pavilhão da escola que sofreu poucos danos no incêndio e já foi recuperado parcialmente. Cantarin diz que a obra está prevista para terminar em agosto.
A unidade regional da Secretaria Estadual de Obras Públicas em Umuarama informou que a obra, orçada inicialmente em R$ 952 mil, precisou de um aditivo, que elevou o valor para R$ 970 mil, e isso teria prejudicado o andamento da construção. A secretaria adiantou que, até o fim de agosto, todos os alunos poderão ser abrigados no prédio novo da escola, mesmo que ainda falte algum detalhe no acabamento.
Os alunos de Jussara enfrentam problemas para estudar desde o início do ano letivo de 2005. Primeiro, eles tiveram aulas no salão paroquial, mas, em função do forte calor no verão e no início do outono, foram obrigados a estudar sob as árvores da praça da igreja matriz.
