São Paulo, Recife e Palmeira dos Índios Alguns dos registros do desempenho escolar dos hoje candidatos a presidente se perderam ao longo dos anos. Os documentos escolares do tucano Geraldo Alckmin no Externato São José não existem mais. Até as fotos do aluno ilustre foram levadas por um ou outro curioso.
A reportagem localizou seu registro escolar da 2.ª série, quando era feito em um livro. Na época, o telefone dos pais dos alunos tinha apenas três dígitos.
A Escola Técnica Estadual João Gomes de Araújo, que detém o currículo escolar do ex-governador, não permitiu que os repórteres tivessem acesso ao documento. Seguindo a orientação da Secretaria de Educação do Estado, a escola informou que poderia liberar o documento, que é considerado confidencial, apenas para o próprio ex-aluno ou com uma procuração do ex-governador.
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo impediu que a reportagem tivesse acesso aos históricos escolares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, embora o próprio presidente tenha autorizado a publicação dos boletins de quando estudou na escola Marcílio Dias, no Guarujá.
As notas mostram bom desempenho de Heloísa no Colégio Sagrada Família, em Palmeira dos Índios (AL). Em 1969, quando a candidata do PSOL cursou a 1.ª série do Sagrada Família, sua média anual mais alta foi em leitura. Teve nota final 9,5, a segunda mais alta da turma. A nota mais baixa foi em português. Ela fechou o ano com nota 6,5. Em matemática, sua nota anual foi 7. Em estudos sociais recebeu média 8,6; em religião ficou com 8,4, a mesma nota de composição (redação). Em ciências, recebeu a nota 7,9.
O pedetista Cristovam Buarque estava entre os cinco melhores alunos da turma, segundo recordam ex-professores e ex-colegas dos colégios São Luís e Marista. Destacava-se em português, mas também gostava de matemática e física, tanto que acabou mais tarde optando pelo vestibular para engenharia.



