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Recomendações

As recomendações da Sociedade Paranaense de Pediatria valem apenas para quem voltou de algum dos países com transmissão sustentanda ou teve contato com alguém suspeito ou já contaminado pelo vírus. Confira:

Distância

Após retornar de viagem ou ter contato com alguém suspeito ou contaminado, o estudante deve evitar contato próximo (aproximadamente um metro de distância) por um período de sete dias.

Aulas

O aluno que se enquadra na situação de risco não deve ir à escola por sete dias.

Médico

Se o aluno apresentar sintomas da gripe A (febre acima de 37,5 graus acompanhada de tosse e dor de garganta) sete dias após a volta da viagem a locais de risco ou após o contato com alguém com suspeita de gripe, deve procurar atendimento médico imediato e não ir à escola.

Na escola

Caso os sintomas sejam observados dentro da escola, o aluno deve ser matido isolado até a chegada dos pais, que deverão levá-lo ao médico.

Procura por máscaras dispara em Curitiba

Depois da confirmação de três novos casos da gripe A em Curitiba e da quinta morte provocada pelo vírus no Brasil, a procura por máscaras cirúrgicas disparou na capital. Nas duas lojas consultadas pela reportagem, a procura pelo item de segurança aumentou significativamente. São milhares de unidades vendidas por dia.

Leia a matéria completa

A Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP), em parceria com as secretarias municipais de Saúde e Educação de Curitiba, elaborou uma lista de orientações a ser repassada a pais e alunos para prevenir a transmissão da gripe A (H1N1) no retorno das férias escolares. As informações também serão repassadas pelo Sindicato das Escolas Particulares (Sinep). A Secretaria de Estado da Educação, que retoma as aulas na quinta-feira, informou que as medidas a serem tomadas em sua rede só serão anunciadas amanhã ou terça-feira, quando a secretária Yvelise Arco-Verde retorna de férias.

As medidas são tomadas no momento em que o Brasil passa para um novo nível de alerta. Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou que o vírus circula livremente no país. Ou seja: é possível ser contaminado no Brasil sem conhecer alguém que tenha viajado para o exterior. Além disso, o governo anunciou que o número de mortes causadas pela gripe no país chegou a 11.

Segundo a médica Marion Burger, do Departamento de Infectologia da SPP, o cuidado agora deve ser redobrado nas escolas, já que as condições no retorno às aulas são propícias para a transmissão. "Muitos alunos podem ter viajado nas férias para países onde há transmissão sustentada ou ter contato com pessoas contaminadas. Além disso, há aglomeração de pessoas nas salas de aula e estamos no inverno, quando normalmente há incidência maior de doenças respiratórias", diz Marion.

As três recomendações da SPP – além das já divulgadas pela Organização Mundial da Saúde, como lavar as mãos constantemente e sempre cobrir a boca e o nariz com um lenço ou a manga da blusa ao tossir e espirrar – dizem respeito a alunos que tenham retornado desses países ou tido contato com pessoas suspeitas ou contaminadas em um período de sete dias (ver quadro ao lado). "Esse é o tempo de incubação do vírus no organismo. Se em sete dias a pessoa que retornou desses países ou que teve contato com alguém contaminado não apresentar sintomas, é porque não está com o vírus", explica a médica.

Retorno adiado

Seguindo orientação da Secretaria Municipal da Saúde, o retorno das férias de professores, funcionários e alunos da rede municipal de ensino de Curitiba foi adiado para prevenir a transmissão da gripe A. Professores e funcionários retornam 3 de agosto, cinco dias após o previsto inicialmente. Já os alunos retornam dia 4, com um dia de atraso no cronograma.

"Tomamos essa decisão para evitar aglomerações, que é onde o vírus tem mais facilidade de ser transmitido", afirma o superintendente-executivo da Secretaria Municipal de Educação, Jorge Wekerlin.

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