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Segurança e Trânsito

Vizinhança unida

No Mossunguê, o conselho comunitário presidido por Cláudia Neiva conta com 140 adeptos. Se algum suspeito ronda a área, sirenes são ligadas | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
No Mossunguê, o conselho comunitário presidido por Cláudia Neiva conta com 140 adeptos. Se algum suspeito ronda a área, sirenes são ligadas (Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo)

Apesar de o total de homicídios em Curitiba ter caído em comparação com anos anteriores – de 688 casos, em 2011, para 595, no ano passado –, a cidade ocupa a 6.ª colocação entre as mais violentas do Brasil, segundo o Mapa da Violência do Instituto Sangari. Na tentativa de combater a expansão da insegurança, moradores de vários bairros da cidade organizaram-se e criaram conselhos comunitários de segurança, os Consegs, com apoio do poder público, da Guarda Municipal e das polícias Civil e Militar.

Curitiba tem hoje 43 con­­selhos oficializados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. Essas entidades têm se tornado cada vez mais responsáveis pela fiscalização do espaço público e pelo bem-estar da comunidade. Uma delas está no Mossunguê, que, com o projeto Vizinho de Olho, viu a criminalidade na região cair aproximadamente 60% em quase um ano de existência.

"Cada um cuida do outro. Atualmente, temos 140 casas participantes", conta a presidente do conselho, Cláudia Neiva. Ela explica que a vizinhança atua de várias formas, visando garantir a segurança coletiva a partir da prevenção. Se um carro suspeito ronda a área, por exemplo, todas as casas espalham a informação para que aqueles que estão para chegar tomem cuidado. "Outra forma é a sirene. Se tiver alguém mal-intencionado, ligamos as sirenes e assustamos o criminoso."

Atualmente, o maior desafio do Conseg do Mossunguê é aumentar a adesão dos moradores. "Aqui temos 400 casas. Não conseguimos nem a metade ainda. Mas é um trabalho de formiga."

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