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Uma imagem que chamou a atenção dos moradores foi a pintura do santo que deu nome a rua | Ivonaldo Alexandre/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Uma imagem que chamou a atenção dos moradores foi a pintura do santo que deu nome a rua| Foto: Ivonaldo Alexandre/Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Com o tema Histórias e Memórias de Curitiba os artistas criaram desenhos que transformaram a rua em uma galeria a céu aberto

As portas das lojas da Rua São Francisco, que fica no Setor Histórico de Curitiba ganharam cores e desenho produzidos por 20 artistas grafiteiros. O comércio local, situado entre a Rua Riachuelo e a Barão do Serro Azul, vem sendo excluído por conta do consumo de drogas na região. A revitalização das lojas foi iniciativa da Associação Comercial do Paraná em parceira com a Prefeitura e executada pela produtora de arte Mucha Tinta.

Com o tema Histórias e Memórias de Curitiba os artistas criaram desenhos que transformaram a rua em uma galeria a céu aberto. A coprodutora responsável pelo projeto, Michele Micheletto, conta que o planejamento começou há mais de um ano e que a ideia é melhorar a cidade. "As pessoas precisam criar a relação de pertencimento a cidade, assim ela vai ser mais bem cuidada. E a arte ajuda muito".

O artista Guilherme Caldas escolheu como tema a própria bicicleta. Ele optou por esse meio de transporte há 12 anos e defende que as pessoas devem fazer o mesmo. "Eu gosto de ver a cidade andando de bicicleta. Estamos ganhando mais respeito dos motoristas e é muito saudável andar de bicicleta", afirma o artista.

Também foram representados outros temas tradicionais como o Barão do Serro Azul, grande produtor de erva mate do estado, os Colecionadores do Lago da Ordem, O Homem Nu e até os rostos das pessoas que frequentam a rua São Francisco diariamente.

Uma imagem que chamou a atenção dos moradores foi a pintura do santo que deu nome a rua. O artista João Paulo Rotava conta que ninguém tem certeza se a homenagem foi a São Francisco de Assis ou de Paula, o eremita da caridade. "Então eu escolhi o De Paula que retrato ao lado da catedral, que fica no fim da rua. Acho que a iniciativa é importante para valorizar o centro da cidade e o papel do artista". Caio Beltrão pintou os anônimos que circulam pela São Francisco de dia e de noite. "O Centro é o coração da cidade e deve ser valorizado e usado", afirma o artista.

Despiche na Rua São Francisco

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