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Executivos de várias partes do mundo participam do programa do HSBC no litoral | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Executivos de várias partes do mundo participam do programa do HSBC no litoral| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo
  • Contato com a natureza e oportunidade de negócios: sustentabilidade

Um dos objetivos do HSBC Climate Partnership é engajar os colaboradores do banco como voluntários em ações que contribuam para a redução dos impactos das mudanças climáticas. Dentro desta proposta, desde o início do programa, a Reserva Natural Rio Cachoeira já recebeu cerca de 300 colaboradores de toda a América Latina. Eles ficam em contato com a floresta, participando ativamente das pesquisas, medindo as árvores na mata, pesando as abelhas, separando as folhas em laboratório. Além disso, palestras e debates são promovidos para discutir o assunto e para que eles detectem de que forma os impactos das mudanças climáticas podem interferir nas operações do banco.

Os chamados "champions" são selecionados anualmente e organizados em 10 grupos de 12 colaboradores, que passam pelo treinamento ao longo do ano. Em fevereiro, o grupo em treinamento tinha vindo do México. Miguel Laporta é um dos mexicanos e diretor de sustentabilidade corporativa do HSBC em seu país. Para ele, não é fácil ficar fora do escritório por uma semana inteira. "Mas é importante estar aqui para entender a razão das pesquisas. Andamos horas dentro da floresta, nos sujamos e levamos picadas de insetos, mas passamos a entender por que tudo isso é feito aqui."

Segundo ele, outro ponto importante é a oportunidade de conhecer os colegas de trabalho. "Muitas pessoas que estão aqui só conhecemos por mensagens eletrônicas e conferências. Esta convivência torna mais fácil o desenvolvimento de ações estratégicas para a instituição."

Não é só para conscientizar seus colaboradores que o HSBC investe na cultura da sustentabilidade. O foco também são os negócios. Ali, os participantes devem detectar oportunidades que envolvam sustentabilidade e criar projetos que terão um ano para serem aplicados. Além disso, eles têm a obrigação de passar essa cultura aos colegas de trabalho. "Sabemos que vamos ter de educar os outros e ensiná-los a combater as mudanças climáticas. Não é uma tarefa fácil porque 90% do problema é causado por pessoas como nós", avalia a inglesa Jane Lawrie, chefe regional de Operações de Seguro na América Latina.

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