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Serviço

Solte a criatividade

A oficina de desenho acontece hoje, das 15 às 18 horas, no Passeio Público (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 370, Centro). Se chover, o evento será cancelado.

Quem gosta de desenhar tem uma boa opção de lazer para hoje à tarde, em Curitiba. Se o tempo ajudar, e a previsão indica que sim, uma dupla de artistas se reunirá no Passeio Público para uma oficina de desenhos inspirados no mais antigo parque da capital. Para participar, não é preciso ser um expert dos traços. Basta levar papel, "qualquer objeto que rabisque" e soltar a imaginação.

Gratuita e aberta ao público, a oficina tem como objetivo não deixar que a prática do desenho se perca. A idealizadora é a artista visual Adara Garbuglio, do Coletivo Atalante, um grupo formado por oito artistas de diferentes áreas, como literatura e cinema. "Fui conversando com amigos e eles diziam 'não desenho porque não tenho tempo'. Então, é a oitava vez que faremos a oficina. Começou no ano passado, mas não tem uma periodicidade. Bateu a vontade, a gente faz", explica.

Para ajudá-la na orientação do público hoje, Adara convidou a colega do curso de Artes Visuais da Faculdade de Artes do Paraná (Fap) Lara Lima. "Estaremos lá para orientar quem pedir, porque orientação demais inibe as pessoas. A ideia é todo mundo falar do desenho de todo mundo, uma coisa mais coletiva", ressalta Adara.

Escolha

Com a proposta de perceber a cidade coletivamente, o Passeio Público foi escolhido por ser um espaço central que conta com animais. "Tem as aves, mesmo nas gaiolas, mas tem. E nunca trabalhamos com esse tema. Então, desenharemos os animais e o entorno do Passeio." As oficinas anteriores envolveram temáticas como o Largo da Ordem, o Jardim Botânico, uma festa e modelos nus.

A oficina deste sábado vai das 15 às 18 horas. A concentração inicial será nas proximidades das gaiolas das aves do Passeio Público. "Enquanto tiver luz, estaremos desenhando." O público nesses eventos não costuma ser grande, diz Adara, indo de 12 a 20 pessoas. "Mas já fizemos com uma pessoa só", recorda. Ela reforça que não há limite de idade e que as crianças costumam fazer trabalhos interessantes.

Durante a tarde, os participantes poderão trocar materiais – giz de cera, lápis de cor, tintas – e testar novas técnicas. Os trabalhos feitos nas oficinas ficam com a artista plástica, que planeja uma exposição no futuro. "Já temos um acervo grande."

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