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Isaías abriga cinco pessoas que tiveram as casas alagadas | Marcelo Elias/Gazeta do Povo
Isaías abriga cinco pessoas que tiveram as casas alagadas| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo

Isaías Roque de Mello mora há 15 anos em Itapoá e disse que há três anos as enchentes do Rio Saí-Mirim fazem parte do cotidiano. "Está virando rotina", desabafou o aposentado, enquanto mostrava a casa tomada pela água no bairro Barra do Saí, próximo à margem do rio. Ontem, ele ainda não tinha ideia do prejuízo causado pelo alagamento, mas tinha certeza que a ideia de montar uma sorveteria ficará para o ano que vem.

Neste ano, ele comprou uma máquina de fazer sorvete e alguns freezers. Precisou erguer tudo para livrar os móveis da água, mas nem tudo escapou. Só terá ideia dos estragos depois que a água descer. No ano passado, perdeu três freezers com a enchente. "O prejuízo foi entre R$ 10 mil e R$ 15 mil", recorda.

A casa de Isaías é dividida com outras cinco pessoas. Todos precisaram se mudar temporariamente para a casa do vizinho. O casal que mora ao lado está abrigando nove pessoas da vizinhança. Isaías contou que a água começou a subir na noite de domingo e que ninguém apareceu para ajudar. "Nem do Corpo de Bombeiros, nem da Defesa Civil."

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