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D. Paulo Arns foi um dos principais nomes na luta em favor dos direitos humanos. | Paulo Pinto/Estadão Conteúdo  -  AE
D. Paulo Arns foi um dos principais nomes na luta em favor dos direitos humanos.| Foto: Paulo Pinto/Estadão Conteúdo - AE

O arcebispo-emérito de São Paulo dom Paulo Evaristo Arns, 93 anos, segue internado na capital paulista, sem previsão de alta.

Segundo boletim médico, divulgado nesta terça-feira (2), seu estado de saúde é estável.

O religioso, que sofreu de um passou mal na manhã desta segunda-feira (1º), está consciente e respira sem a ajuda de aparelhos.

De acordo com o Hospital Santa Catarina, ele segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição médica para realização de exames complementares e monitoramento de seus sinais vitais.

O religioso foi levado de ambulância à unidade médica na manhã de segunda após sofrer uma queda de consciência no convento onde mora, em Taboão da Serra (SP).

O arcebispo-emérito foi um dos principais nomes da luta em favor dos direitos humanos durante a ditadura militar.

Em 1972, ele criou a Comissão Brasileira Justiça e Paz, que articulou denúncias contra abusos do regime militar.

O arcebispo-emérito também fundou o projeto “Brasil: Nunca Mais”, que reuniu documentos oficiais sobre o uso da tortura durante o regime militar no Brasil.

A iniciativa ajudou a sistematizar informações de mais de 1 milhão de páginas de 707 processos do Superior Tribunal Militar (STM).

O relatório obtido teve papel fundamenta na identificação e denúncia de torturadores do regime e no esclarecimento de assassinatos e desaparecimentos.

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