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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

Curitiba – Cerca de 53% das rodovias paranaenses avaliadas pela pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) estão em bom estado de conservação. Foram avaliadas pela pesquisa 13 estradas do Paraná, sendo quatro pedagiadas. Das vias sob a administração de concessionárias, apenas uma ficou com o conceito regular, o qual foi aplicado a seis rodovias do estado.

A BR-376 – que liga Arapongas a Curitiba – recebeu nota 79,1 (que representa avaliação regular) da Confederação devido à geometria irregular da via. Dos 726 km da rodovia, 310 km são administrados pela Rodonorte. "O trecho por onde passa a estrada é bem sinuoso. Isso só poderia ser alterado se fosse construída uma nova rodovia, o que não faz parte do nosso contrato", justifica o diretor da Rodonorte, Jurandi Barrocal Netto.

Nenhuma das estradas paranaenses recebeu o conceito ruim – o mais baixo da avaliação – ou foi reconhecida como ótima. Na opinião do presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Ancelmo Trombini, no estado, as "piores estradas estão sob a administração do governo federal, e as do estado sofreram uma sensível melhora com as operações de revitalização, mas ambas ainda estão muito aquém do que necessita o usuário".

Para o representante da Federação dos Trabalhadores Rodo-viários do Estado do Paraná (Fetropar), Epitácio dos Santos, um dos motivos para o estado ruim de rodovias do Paraná é o trânsito de caminhões que, para desviar dos pedágios, usam vias que não estão preparadas para receber muitos carros de carga. "Por mais que se faça manutenção, não se consegue reparar o desgaste causado pelo fluxo de caminhões que, para desviar dos pedágios, acabam sobrecarregando as estradas sem tarifação", comenta Santos.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná (Setcepar), Fernando Nunes, acredita que diminuir o valor do pedágio seria um caminho para solucionar esse problema. "Não sou contra os pedágios, mas acredito que o valor cobrado no Paraná e em São Paulo é desproporcional aos benefícios que gera o pedágio", diz.

O presidente da Fetranspar alerta para a importância do Estado investir na qualidade das estradas. "Se não houver um investimento pesado em infra-estrutura, corremos um sério risco de sofrer um apagão logístico em breve."

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