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Médicos descartaram a necessidade de cirurgia para a retirada da bala

A estudante de 23 anos violentada e baleada no último fim de semana no Morro do Boi, em Caiobá, Litoral paranaense, está sem o movimento das pernas. A informação foi divulgada pela junta médica do Hospital Vita de Curitiba, que atende a jovem, em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (6). O diagnostico ainda não é definitivo. Segundo os médicos, a estudante está sob efeito de analgésicos e por isso exames conclusivos serão feitos na próxima semana.

O estado de saúde da jovem melhorou. Ela já respira sem ajuda de aparelhos e não tem nenhum quadro de infecção. A expectativa dos médicos é que ela possa deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital até domingo (8). A estudante está lúcida e já recebeu a visita do pai.

Por enquanto a jovem não poderá responder a perguntas da polícia, pois o setor de psicologia do hospital não autorizou. Por isso ela ainda não poderá fornecer a descrição detalhada do criminoso para elaboração do retrato falado.

Os médicos informaram que a estudante já sabe que o namorado, o estudante de Direito Osíris Del Corso, 22 anos, foi morto. Ela contou que o tiro que atingiu o namorado era para ela. Osíris teria entrado na frente da bala para defendê-la.

Segundo a junta médica, a estudante foi atingida por apenas um projétil. Outro disparo feito pelo criminoso teria atingido uma pedra, mas não acertou a estudante. O tiro que a jovem levou nas costas atingiu a medula espinhal. Houve rompimento dos nervos e uma lesão secundária pela temperatura elevada do projétil.

Tragédia

O crime aconteceu na tarde de sábado (31), quando o casal estava em uma trilha no Morro do Boi e tentava chegar à Praia dos Amores. No caminho, os dois foram atacados. A moça contou aos bombeiros que, chegando à gruta da praia, por volta das 17h30, o agressor tentou abusar sexualmente dela.

Na tentativa de defendê-la, o namorado levou um tiro no peito e morreu. A moça foi atingida por um tiro nas costas e ficou caída no local, enquanto o agressor fugiu. Perto das 21 horas, segundo relatos da própria vítima aos bombeiros que a resgataram, o agressor voltou até o local do crime e a violentou. Os dois só foram localizados na tarde de domingo (1º). A jovem esperou por 18 horas na mata até ser resgatada.

A única pista do assassino é uma camiseta encontrada pela Polícia Civil na tarde de segunda-feira (2), na trilha. Os policiais já identificaram que os tiros que mataram o rapaz e feriram a garota são de uma arma calibre 38.

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