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"Eu sabia que isso acabaria acontecendo." Foi com essa frase, por volta das 10h45 de ontem, que a adolescente Nayara Rodrigues reagiu à morte da amiga Eloá Cristina Pimentel. Ao receber a notícia por meio de um grupo de psiquiatras, pediu para ir ao velório, mas foi proibida.

Coube à psiquiatra Suely do Valle Yatsuda dar a notícia. "Elas combinaram que uma cuidaria da outra se algo acontecesse. Elas estavam prevendo o pior", disse Suely. A adolescente chegou a ser libertada dois dias antes do desfecho do seqüestro, mas voltou ao apartamento de Eloá. Ela foi baleada na boca, mas não deve ter seqüelas, segundo os médicos. Nayara seria submetida ontem à noite a uma cirurgia para a retirada de um aparelho usado na reconstrução de parte dos ossos do céu da boca. Ela deve ganhar alta hoje.

Depoimento

Policiais militares estiveram ontem no Centro Hospitalar de Santo André, mas foram impedidos de falar com Nayara. O depoimento é considerado decisivo. A jovem poderá responder se houve um disparo do seqüestrador antes da invasão dos homens do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), versão sustentada pela Polícia Militar, ou confirmar a versão de Lindemberg Alves, que alega ter começado a atirar depois da invasão.

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