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Tráfico de drogas

Ex-integrante das Farc é preso com droga em SP

Colombiano transportava 240 quilos de cocaína em um caminhão. Outros quatro acusados também foram presos

O colombiano Cosme Gonzalo Alvarez Alfonso, de 50 anos, ex-integrante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que vivia na Bolívia, foi preso sábado (19), com mais quatro homens, na região da Penha, zona leste de São Paulo. Ele estava com 240 kg de cocaína escondidos no fundo falso de um caminhão.

O boliviano Eduardo Claros Roca, de 35 anos, e o comerciante André Simão Martins, de 37, foram capturados porque estavam com Alfonso em um Fiat Palio branco, escoltando o carregamento. Luís Carlos de Almeida, de 47 anos, e o empresário Kleyton de Souza Silva, de 22, estavam no caminhão.

Em uma casa na Aclimação, zona sul, a polícia encontrou um laboratório de refino de drogas e apreendeu mais 43 quilos de maconha, 1,5 quilo de crack, além de cocaína. Segundo a polícia, os entorpecentes seriam levados para pontos dominados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com o delegado titular da 1.ª seccional (centro), Aldo Galiano Júnior, Alfonso se juntou a outros dissidentes das Farc e iniciou sua escalada no tráfico internacional de drogas montando um cartel. "Ele tem contatos e leva cocaína pura da Colômbia para Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, onde estava vivendo. De lá, a droga entra no Brasil por Corumbá e chega até São Paulo."

A polícia começou a monitorar a quadrilha de Alfonso em setembro. Alfonso é acusado de ter matado 19 guerrilheiros das Farc para se vingar. "O pai dele era agropecuarista. Os guerrilheiros das Farc souberam disso e o mataram para tomar suas terras", contou o delegado. Jurado de morte, o criminoso tem medo mesmo na cadeia. "Ele tem certeza de que as Farc virão atrás dele aqui no Brasil", revelou Galiano. "Esse colombiano é um arquivo vivo de informações e tem consciência de que pode morrer a qualquer momento. Vamos pedir para que seja levado a um presídio federal." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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