Principal suspeito do assassinato é flagrado entrando e saindo do local do crime pela reportagem do Paraná TV
A polícia procura Daniel Ângelo da Silva, ex-marido de Sílvia Regin da Silva, apontado como principal suspeito de tê-la assassinado no pátio da Escola Municipal Antônio Prado, em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, na manhã desta quinta-feira (11). Segundo o delegado Carlos Mastronardi, da delegacia da cidade, Daniel Ângelo não aceitava separação de Sílvia, o que motivaria o crime.
"Algumas informações colhidas apontam que o casal teve uma separação bastante conturbada", afirmou Mastronardi à Agência Estadual de Notícias. Daniel Ângelo esteve no local do crime após o acontecido e saiu rapidamente, sendo flagrado pela reportagem da RPC-TV. Chamado para depoimento à tarde, não compareceu.
A professora Sílvia Regin da Silva foi assassinada por volta das 11h30 desta quinta-feira (11) no pátio da escola. Informações de testemunhas afirmam que duas pessoas numa moto azul chegaram ao local e uma delas, usando um capacete amarelo, atirou em Sílvia, na presença das crianças da turma de quarta série para que ela dava aula.
A perícia encontrou nove perfurações de bala no corpo da professora, que deixou três filhas, a mais nova com quatro anos de idade.
Escola tranqüila
De acordo com a coordenadora estadual operacional da Patrulha Escolar, Margareth Maria Lemes, a escola fica em uma região afastada e tranqüila, onde a comunidade não espera por esse tipo de coisa. "Provavelmente é por isso que a servente abriu o portão para o motoqueiro entrar. Talvez se isso ocorresse em uma região considerada mais perigosa, os funcionários teriam mais medo e a história seria outra", diz.
A patrulha escolar não mantém um programa permanente de segurança na Antônio Prado porque ela oferece ensino até a quarta série e ele é destinado às escolas que atendam a partir da quinta série. "Isso não significa que o local não receba a patrulha quando necessário inclusive acabou em novembro o programa de palestras de segurança e prevenção a drogas na escola", explica o major Antônio Carlos de Camargo. Segundo ele, a escola nunca registrou nenhuma ocorrência.
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