O suspeito de ser o responsável pela morte da psicóloga Mariana Bertoldi, de 39 anos, se apresentou na tarde desta sexta-feira (7) na Delegacia de Homicídios de Curitiba. Leandro Ferreira de Goes, de 25 anos, que era namorado de Mariana, estava acompanhado do seu advogado quando chegou à delegacia. Mariana era irmã do deputado Osmar Bertoldi e estava grávida de dois meses.
O suposto assassino trabalhava como atendente do narcodenúncia e resolveu se entregar porque percebeu que estava sendo perseguido pela polícia, segundo o delegado Rubens Recalcatti. O interrogatório do suspeito terminou às 17 horas. Como não se caracterizou o flagrante, ele vai responder pelo crime em liberdade.
Leandro disse à polícia que marcou de se encontrar com a namorada depois que ela saísse do médico, na noite de terça-feira. Eles teriam começado a discutir no carro dele e, na versão dele, ela o teria agredido. "Ele disse que pegou uma faca que tinha no carro e deu o primeiro golpe na barriga da vítima", declarou o delegado. Mariana então teria saído do automóvel, onde a briga continuou e ela foi atingida por outros quatro golpes, na Rua Alferes Poli, no Rebouças.
Conforme Recalcatti, o casal estava junto há cerca de dois anos, mas se separou por um tempo e reatou o namoro há aproximadamente seis meses. Testemunhas disseram à polícia que Leandro era contra a gravidez, mas ele alega que queria o filho.
Depois do crime, ele deixou Curitiba de carro, mas, ao ser questionado para onde foi, ele disse não se lembrar porque estava bastante atordoado. O suspeito também afirmou que está arrependido do que fez, de acordo com a polícia.
O assassinato aconteceu por volta das 22 horas de terça-feira (4). O corpo de Mariana foi levado no mesmo dia ao Instituto Médico Legal (IML), mas foi liberado na tarde de quinta-feira (6), quando os familiares fizeram o reconhecimento.



