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Exército faz estudos para instalação de pontes na Região Serrana do RJ

Tamanhos das pontes serão determinados pela condições das estradas. Material virá do Rio de Janeiro e de outros estados

Técnicos do Exército, especializados em condições de estrada e de margens de rios, devem concluir na próxima semana um estudo sobre a viabilidade de instalação de passagens contínuas (pontes) para fazer a ligação entre distritos e municípios da Região Serrana, como Bom Jardim, que estão isolados desde o começo das chuvas, na noite de terça-feira (11). As chuvas na região já deixaram mais de 600 mortos.

De acordo com o general Oswaldo Ferreira, que coordena as ações do Exército na Região Serrana, são as condições técnicas do solo que vão determinar a construção das pontes. Segundo o assistente do oficial, major Minoru, o material para as pontes é muito grande e pesado.

"Estamos fazendo esse estudo para ver se as estradas, por exemplo, suportam o peso desse material. Também, de acordo com as condições técnicas do solo, temos de avaliar se é mais vantagem erguer várias pequenas passagens em pontos diversos ou se apenas uma grande ponte fazendo a ligação entre as localidades. A demanda é muito grande e estamos buscando a solução que atenda o maior número de pessoas", explicou o major.

Segundo o major, as condições do tempo também vão determinar o andamento do trabalho. O estudo está sendo realizado em conjunto com a Marinha e a Aeronáutica, que ajudarão no transporte do equipamento que virá da cidade do Rio e de outros estados.

"Nossa intenção é ter esses dados estejam disponíveis o mais rapidamente possível, mas precisamos analisar todas as viabilidades técnicas, para que as passagens contínuas sejam realmente úteis", disse o major, acrescentando que em determinadas regiões, como em Bom Jardim, a situação da estrada é tão ruim que será necessário construir um desvio para a instalação da ponte.

Mais de 400 máquinas na Região Serrana

Em toda região afetada, são mais de 400 máquinas em ação, entre helicópteros, caminhões e ambulâncias. Em ações de busca de sobreviventes, resgate de corpos, remoção de entulho, segurança, limpeza e reconstrução de vias e rodovias, estão sendo usados 227 veículos da secretaria de Obras, 74, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil Estadual, e pelo menos 47, da Polícia Militar, além de outros de órgãos como Polícia Civil e secretaria de estado de Governo.

Entre as aeronaves, são 11 helicópteros do governo estadual, 12 das Forças Armadas, 4 da Petrobras, 1 da Força Nacional de Segurança, 1 do Ibama e 1 de Furnas.

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