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O ministro da Justiça, Tarso Genro, em entrevista após o lançamento da campanha"Registro Federal de Armas 2008", disse que a concretização da extradição do megatraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía do Brasil para os Estados Unidos, decidida pelo governo brasileiro, só depende de "aspectos formais" por parte de autoridades norte-americanas. Tarso observou que a questão principal - o envio de documento pelo governo dos EUA se comprometendo a adequar a punição do colombiano à legislação brasileira - já está resolvida e que ele será enviado àquele país "em questão de dias"

Acusado de ser o mandante de mais de 30 assassinatos em território dos EUA - alguns deles cometidos em Estados onde vigora a pena máxima -, Abadía poderia ser condenado à morte. O documento com o compromisso das autoridades dos EUA de não aplicar contra Abadía a pena de morte, prisão perpétua ou condenação a mais de 30 anos foi solicitado pelo Brasil, porque a legislação brasileira não permite a extradição de estrangeiros que possam ser sentenciados a mais de 30 anos de prisão no país que a solicita

No Brasil, Abadía está condenado a 30 anos de prisão por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Tarso Genro observou na entrevista que, com os benefícios previstos na lei brasileira para presos, o traficante provavelmente acabaria cumprindo 13 anos no Brasil, o que criaria "uma sensação de impunidade".

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