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Cidades atingidas no PR

Curitiba foi a mais impactada pelo apagão, com 223 mil consumidores sem luz em 57 bairros. Também na região leste foram afetados os municípios de Campo Magro, Agudos do Sul, Araucária, Mandirituba, Quitandinha, Rio Negro, Tijucas do Sul, Adrianópolis e Matinhos.

Veja os números em outras regiões

Região Norte - Londrina (17 mil afetados), Andirá, Açaí, Cornélio, Bandeirantes, Florestópolis, Rolândia, Apucarana, Faxinal e Mauá da Serra.

Região Noroeste - Maringá, Mandaguari, Sarandi, Campo Mourão, Cianorte, Colorado, Umuarama, Goioerê, Juçara, Tamboara, Itaguajé, Santo Inácio, Mamborê.

Região Centro-Sul - Ponta Grossa, Palmeira, Castro, Telemâco Borba, Tibagi, Jaguariaíva, São João do Triunfo, TeixeIra Soares, Pitanga e Guarapuava

Região Oeste e Sudoeste - Foz do Iguaçu, Cascavel, Ibema, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Iracema do Oeste, Jesuítas, Toledo, MAarechal Cândido Rondon, Clevelândia, Mariopoliis, Palmas, Pato Branco, Rio Bonito do Iguaçu, Saudade do Iguaçu, Vitorino, Capanema, Pinhal de São Bento, Santo Antônio do Sudoeste.

*As informações foram divulgadas pela Copel

No Paraná, 548 mil consumidores ficaram sem energia elétrica por 1h35 na tarde desta terça-feira (4) por falhas na rede de distribuição nacional de energia. Todas as regiões do estado foram afetadas, além de diversas outras cidades das regiões Sul e Sudeste. Mais de um milhão de consumidores ficaram sem energia em todo o país.Segundo os dados da Copel, 13% dos consumidores paranaenses foram afetados pelo apagão. Curitiba concentrou quase metade dos impactados, com 223 mil consumidores sem luz em 57 bairros. Ao todo, 61 cidades paranaenses ficaram parcialmente sem energia.

A falha teve início às 14h03, quando foi interrompida parte da transmissão de energia entre o Norte e o Sudeste do país. No Paraná a falta de energia só terminou às 15h38, quando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) autorizou a estatal paranaense a religar o sistema.

Diversas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram afetadas. Só na capital carioca foram 600 mil consumidores sem luz, segundo a Light.

Em Santa Catarina, de acordo com a Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), 11% das unidades atendidas ficaram sem energia. No Rio Grande do Sul, 11 municípios ficaram sem luz na área atendida pela RGE, uma das distribuidoras de energia no Estado e que atende 264 municípios. A distribuidora diz que a falta de luz foi parcial, atingindo apenas alguns bairros de cada cidade. Às 16h, tudo já havia sido normalizado. Impacto

O Ministério de Minas e Energia, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informaram estar ciente do problema e que ainda estão tentando dimensionar o impacto. O problema, de acordo com o ONS foi corrigido, mas ainda não houve tempo hábil para religar todas as áreas afetadas.

A falha foi causada por uma perturbação na distribuição de energia pelo Sistema Interligado Nacional, que interrompeu o fluxo de energia de 5 mil MW entre as regiões Sul e Sudeste com a região Norte.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), houve desligamento automático de cargas distribuidoras locais para restabelecer a frequência do sistema. A interligação foi religada às 14h41 com o início do processo de recomposição das cargas desligadas.

Pelo Twitter, clientes da fornecedora em Curitiba relatam queda de energia nos bairros Bacacheri, Capão Raso, Pinheirinho, Boa Vista, Santa Quitéria, Juvevê, Xaxim e Portão.

O ONS e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informaram que estão cientes da situação e tentando ainda levantar detalhes do problema. O Ministério de Minas e Energia convocou uma coletiva de imprensa para as 17 horas desta terça-feira para dar informações sobre o ocorrido.

O incidente ocorre quase 24 horas depois de o ONS ter registrado recorde de demanda instantânea de energia, no Sistema Interligado Nacional, de 84.331 MW, às 15h32 de ontem, e no subsistema Sudeste-Centro Oeste, de 50.854 MW, um minuto depois. A causa dos picos de consumo, segundo o operador, são as elevadas temperaturas registradas em todo o país.

O ONS não informou que tipo de perturbação ocorreu no sistema, se de ordem física (incidente com a rede), ou ainda se o episódio está relacionado ao fato de a demanda estar atingindo níveis históricos, em período de estiagem nos reservatórios.

Baixo nível

Nesta segunda-feira, em evento no Palácio do Planalto, o ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, chegou a afirmar que o baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas no país não representava "nenhum risco de desabastecimento".

Estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que os reservatórios no Sudeste enfrentam a pior situação desde 1953.

Por causa da necessidade de uso de termelétricas para atender a demanda (usinas que funcionam com a queima de carvão e óleo combustível, por exemplo) o governo já estuda fazer novos desembolsos do Tesouro, que a partir do ano que vem podem recair sobre a tarifa do consumidor. A mesma fórmula foi usada ano passado para cobrir os gastos também com uso das usinas térmicas.

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