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Drama

Família busca auxílio de embaixador

Campo Mourão – A família de Carla Vicentini, estudante universitária de 22 anos residente em Goioerê e desaparecida nos Estados Unidos desde o dia 9 de fevereiro, tenta contato com o embaixador brasileiro no país, Rubens Barbosa, para pressionar as autoridades americanas na busca por informações. Isso porque o proprietário do clube onde a moça foi vista pela última vez antes de desaparecer não estaria querendo liberar a fita do circuito interno para a investigação da polícia norte-americana.

O fato foi relatado à família pela brasiliense Maria Eduarda Ribeiro, que dividia apartamento com Carla na cidade de Newark, estado de New Jersey, e que trabalhava no clube. "Vamos pedir a ele para conseguir a fita e desvendar o desaparecimento da nossa filha", disse a mãe, Tânia Maria Pereira Vicentini. Conforme ela, a pressão agora será sobre o embaixador. "Nós precisamos da ajuda dele e de todos para encontrar a Carla."

De acordo com a assessoria de imprensa do Itamaraty, que não soube dizer se embaixador vai entrar no caso, o Ministério das Relações Exteriores está acompanhando o desaparecimento da universitária paranaense e espera por informações do consulado em Nova Iorque, que mantém contato permanente com as autoridades americanas em Newark. Ainda segundo a assessoria, o consulado em Nova Iorque além de cuidar do caso desde o início, está mantendo contato com a polícia americana e com amigos de Carla para tentar descobrir o paradeiro dela.

Carla desapareceu após aceitar carona de um americano com quem ela ficou conversando até as 4 horas. Segundo informações de Maria Eduarda, a universitária saiu da lanchonete por volta das 22 horas, pegou a chave com a colega e foi até o apartamento onde moravam para tomar banho. Cerca de 30 minutos depois, retornou ao clube e ficou conversando com o rapaz. Carla foi vista pela última vez antes de aceitar uma carona do americano para retornar para casa, cerca de quatro quadras do local onde estava.

Ajuda

Segundo Tânia, os amigos estão distribuindo panfletos e cartazes com a imagem de Carla na cidade. Entre eles está a amiga da família Sandra Nobre, 45 anos, que mora nos Estados Unidos e que também está distribuindo cartazes nos estados próximos de Connecticut e Massachussets. "Diversos brasileiros que moram lá estão comovidos com o caso e estão ajudando a divulgar as imagens de Carla. As autoridades americanas já consideram o caso como seqüestro", disse Sandra à mãe de Carla.

Acadêmica do 3.º ano de Engenharia Têxtil em Maringá, Carla trancou a matrícula após conseguir visto de cinco meses para trabalhar e estudar nos Estados Unidos. "Ela ficaria lá por mais alguns meses até conseguir dinheiro para construir o futuro dela", contou a mãe.

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