Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Curitiba

Família de jovem assassinado em posto de gasolina promove protesto

Everton Justino dos Santos, 26 anos, foi morto no último sábado, depois de discutir com o segurança do estabelecimento

Familiares e amigos de Everton Justino dos Santos, de 26 anos, que foi assassinado em um posto de gasolina, no último sábado (30), farão uma passeata para pedir paz e justiça, neste sábado (6), em Curitiba. Segundo a família, o autor do homicídio foi um segurança do estabelecimento.

O protesto está marcado para as 14h30, com saída da casa da família da vítima, na Rua Dante Angelote, 460, no Bairro Alto. O objetivo é caminhar até o posto onde Everton foi baleado. Em um evento no Facebook, cerca de cem pessoas confirmaram presença. O organizador pede que os manifestantes levem cruzes feitas de madeira "para simbolizar vidas perdidas", além de cartazes com mensagens de paz.

"É um protesto pacífico para que o caso seja investigado, para que não caia no esquecimento. Queremos o responsável por esse crime preso", disse a irmã da vítima, Juliana dos Santos.

O caso

O rapaz foi até a loja de conveniências do posto, que fica no bairro Jardim Social, em Curitiba, para comprar cerveja, acompanhado da irmã e de um amigo. No local, ele teria discutido com um segurança, que atirou contra ele, conforme a Delegacia de Homicídios. Everton foi atingido por dois tiros, um na cabeça e um no peito. "Meu irmão já estava dentro do carro, indo embora, quando ele veio e atirou. Meu irmão não teve chance de defesa nenhuma", disse Juliana, que também estava dentro do carro. "Nada justifica ele ter atirado, se meu irmão discutiu, ele deveria ter chamado a polícia, não tirado uma vida", completou. Everton chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.

Logo depois do crime, policiais da Homicídios foram até o local, mas, lá, funcionários disseram que nada havia acontecido, como registrado no boletim de ocorrência. A polícia informou que ainda não recebeu as imagens das câmeras de segurança e que há pelo menos dez, cinco delas dentro da loja de conveniências. A reportagem tentou entrar em contato com o estabelecimento, mas o responsável não foi encontrado.

Everton era músico e trabalhava como pintor automotivo. "Ele era cheio de vida, namorava há seis anos, tinha planos com a namorada. A família foi destruída", disse Juliana.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.