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A família do motorista Admilson Alves de Oliveira, de 26 anos, saiu em defesa do rapaz. A mãe, a dona-de-casa Aparecida Fátima de Oliveira, de 46 anos, reconhece que o filho errou ao fugir da cena, mas nega que ele soubesse da presença da jovem embaixo do carro, arrastada pelo carro de Admilson por 900 metros no momento do acidente, em Araraquara, a 270 quilômetros de São Paulo. "Estamos arrasados e sinceramente não desejamos isso para ninguém", relata a mãe.

"Ele é um menino muito bom, é trabalhador e só fugiu porque ficou mesmo apavorado. Ele errou e sabe que devia ter parado", afirma o pai, Joaquim de Oliveira, de 49 anos. "A gente tem medo de falar com a família dela porque deve estar todo mundo muito nervoso e preocupado com a saúde dela", diz. Ele disse que busca por notícias de Flaviana na imprensa e apelou até para um disfarce. "Eu mesmo liguei lá no hospital para pedir informações porque estamos muito preocupados."

Segundo Paulo Barbosa, irmão de Flaviana, ela permanece internada em coma induzido no hospital Beneficência Portuguesa e seu estado é grave. Na sexta-feira passada (26), ela e o noivo foram derrubados da moto na via que liga Araraquara a Américo Brasiliense. O noivo teve ferimentos leves na mão. Já Flaviana bateu a cabeça no pára-brisa do carro e caiu na frente do veículo. Segundo o motorista, ele não viu a jovem e, assustado, fugiu arrastando a estudante. Ele tentou escapar uma segunda vez, mas acabou sendo preso pela polícia.

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