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Crise aérea

Domingo de atrasos e cancelamentos

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São Paulo – Familiares das vítimas do acidente com o vôo 3054 da TAM fizeram ontem um protesto no Aeroporto de Congonhas e no local da queda do avião da companhia, ocorrida na última terça-feira. De mãos dadas, em frente ao guichê da TAM, os parentes das vítimas rezaram um Pai Nosso. Durante a manifestação, fizeram apelos para que a identificação dos corpos seja feita com maior agilidade. "Este é o motivo de estarmos aqui hoje. Há necessidade de mais espaço no Instituto Médico-Legal (IML) para que os corpos sejam identificados", afirmou Elisie Pedrosa, mãe de um dos passageiros do vôo, Gabriel Pedrosa, de 26 anos.

Por volta das 16h30, ainda de mãos dadas, os parentes atravessaram a Avenida Washington Luís, que fica em frente ao aeroporto, e seguiram em direção ao local do acidente, onde permaneceram por alguns minutos. Em seguida, decidiram parar o trânsito da avenida para chamar a atenção da população para a urgência de soluções para a insegurança do tráfego aéreo no país. Durante a interdição do trânsito, os familiares se deitaram no chão por pelo menos cinco minutos, quando o tráfego foi interditado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da capital paulista.

Resgate

As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros encontraram ontem à tarde mais fragmentos de corpos de vítimas.

De acordo com o capitão dos Bombeiros, Mauro Lopes, ainda não há previsão para o término das buscas, Até agora, já foram retiradas 218 sacolas com corpos ou fragmentos.

Identificação

Os restos mortais de mais quatro vítimas do vôo 3054 foram identificados pelo IML de São Paulo na tarde de ontem, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública.

Os corpos são de Marcelo Carlos Selzer, Evelyn Cristine Leo Campos, Ricardo Percy Cazoe e Rodrigo Prado Almeida. Ao todo, 57 vítimas já foram identificadas.

Ontem, o IML informou que o número de legistas envolvidos na identificação das vítimas do acidente pode chegar até, no máximo, 100. Atualmente, o total de profissionais envolvidos no trabalho varia de 50 a 70.

"A equipe atual é suficiente para o trabalho (no caso TAM), mas, à medida em que for preciso, poderemos chamar mais legistas, de outros IMLs do estado de São Paulo", afirmou o perito e odontolegista Ugo Frugoli. Segundo ele, não há previsão de término para o trabalho já que a perícia é muito complexa, pois envolve fragmentos de corpos dos passageiros da aeronave, dos funcionários do depósito da TAM e de pessoas que circulavam nas proximidades do Aeroporto de Congonhas.

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