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Norte

Filhote de tamanduá-mirim com queimaduras é resgatado de plantação de cana

O bicho foi encontrado em uma lavoura de cana-de-açúcar que era queimada antes da colheita em Cruzeiro do Sul, a 60 quilômetros de Paranavaí, norte do Paraná

O tamanduá-mirim resgatado em Cruzeiro do Oeste tem queimaduras nas quatro patas | Polícia Ambiental/Divulgação
O tamanduá-mirim resgatado em Cruzeiro do Oeste tem queimaduras nas quatro patas (Foto: Polícia Ambiental/Divulgação)
Veterinário voluntário fez avaliação do animal e solicitou encaminhamento do filhote para um centro de atendimento com mais recursos |

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Veterinário voluntário fez avaliação do animal e solicitou encaminhamento do filhote para um centro de atendimento com mais recursos

Um filhote de tamanduá-mirim foi resgatado no município de Cruzeiro do Sul, a 60 quilômetros de Paranavaí, no norte do estado, quando uma lavoura de cana-de-açúcar era queimada. O bicho aparenta ter menos de um mês de vida e sofreu queimaduras nas quatro patas. O pelo das costas também foi atingido pelas chamas.

O animal foi encontrado por um homem e levado à Polícia Militar Ambiental. Em uma avaliação preliminar, não foi encontrado nenhum dano aos órgãos vitais. O estado de saúde do tamanduá, no entanto, desperta atenção. Um veterinário voluntário foi chamado pelos policiais ambientais. Ele solicitou a transferência do animal para um centro de atendimento com mais recursos.

A prática de queimar a cana é comum antes da colheita, embora seja proibida em algumas cidades do país. Em julho deste ano, por exemplo, a Justiça Federal vetou a queima nas plantações em 20 cidades da região de Piracicaba, em São Paulo.

Tamanduá-mirim

Segundo o site especializado em animais Red List, o tamanduá-mirim é um animal que habita toda a região oeste do Brasil. Há registros do animal no Brasil, Argentina, Bolívia, Colombia, Equador, Guianas, Paraguai, Peru, Suriname, Trinidad and Tobago, Uruguai e Venezuela.

O mamífero se alimenta de insetos, geralmente no fim do dia e durante a noite. Ele utiliza a língua comprida para alcançar principalmente formigas e cupins. Esse tipo de animal está ameaçado de extinção principalmente pela caça predatória, ataques de cães e atropelamento em rodovias.

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