Os fiscais federais agropecuários do Paraná vão manter 30% do serviço nos portos, aeroportos e aduanas, a partir desta quarta-feira (20). Os trabalhadores entraram em greve na manhã de segunda-feira (18), aderindo ao movimento nacional da categoria. Os fiscais agropecuários fazem a inspeção dos produtos de origem animal e vegetal que entram e saem do Brasil.
Com a greve, somente os serviços essenciais estão mantidos. Apenas cargas de origem animal ou de alimentos que podem estragar estão sendo liberadas. O presidente da Associação dos Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da Agricultura no Paraná (Affama-PR), Clemente Martins, acredita que os reflexos da greve serão sentidos com maior intensidade nesta quarta. "O trabalho deve acumular amanhã (quarta) pois a fiscalização está reduzida deste segundo e terça", explica.
Segundo a assessoria do Porto de Paranaguá, toda a carga dentro do porto já está liberada, por isso a greve ainda não foi sentida. Não havia previsão de como a paralisação poderá afetar o movimento nos próximos dias.
Entre as reivindicações dos grevistas estão a reestruturação da carreira de Fiscal Federal Agropecuário; o pagamento imediato do passivo dos médicos veterinários; a criação da Escola Superior de Fiscalização Federal Agropecuária; e a realização de concursos públicos. A previsão é que a paralisação termine na sexta-feira (22).
Na manhã desta terça, caminhoneiros realizaram um protesto contra a greve na estação aduaneira de Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. O protesto durou cerca de duas horas.



