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Fita que colava moldura de quadro de Portinari tinha digitais, diz polícia

Investigação deve comparar impressões com as de funcionários do museu. Ausência da tela "Enterro", avaliada em R$ 1,5 milhão, foi sentida na quarta

Peritos identificaram nesta sexta-feira (16) marcas de impressões digitais na fita que era usada para colar a moldura do quadro de Cândido Portinari, que foi roubado do Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Pernambuco, em Olinda. A ausência do quadro "Enterro", avaliado em R$ 1,5 milhão, foi percebida nesta quarta-feira (14).

A polícia quer saber a quantas pessoas pertencem as digitais, e pretende compará-las às de sete funcionários do museu. O livro de registro de visitantes também pode ajudar nas investigações.

A fita usada pelo ladrão é muito parecida com a que o museu utiliza para separar os visitantes das obras de artes. Três rolos de fita foram apreendidos pelos policiais e passarão por perícia.

De acordo com o delegado do caso, existe a possibilidade da participação da mesma quadrilha que roubou um quadro de Portinari no Masp, em 2007.

Pela porta da frente

Nesta quinta-feira, a polícia disse acreditar que o ladrão entrou no MAC durante o dia, sem precisar invadir o prédio. "Ele entrou pela porta da frente, provavelmente dentro do grupo dos visitantes. Era um dos visitantes que entraram aqui para ver as obras", afirmou o perito criminal Frederico Maranhão ao "Jornal Nacional".

Existe a suspeita de que o quadro seria enviado para outro estado. A Polícia Federal aumentou a vigilância no Aeroporto Internacional do Recife. "Não é uma obra fácil de ser comercializada. Então precisamos realmente que a sociedade nos ajude pra trazer informações", disse o delegado Manuel Martins.

A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, que administra o museu, informou que o prédio conta com vigias vinte e quatro horas por dia.

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