Esta terça-feira (14) foi de muito trabalho para os moradores e comerciantes que tiveram seus imóveis alagados pela forte chuva registrada na segunda-feira (13) em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Os atingidos pelo temporal passaram o dia retirando a lama de casas e estabelecimentos comerciais.
Em alguns bairros, como o Jardim São Luiz (região leste da cidade), foi preciso jato d´água, caminhão caçamba e trator para limpar e retirar o barro e entulhos das calçadas, ruas e avenidas. As vítimas também fizeram mutirão para retirar a sujeira utilizando baldes.
Após uma manhã de limpeza, o município registrou chuva na tarde desta terça-feira, por volta das 17 horas. Mas desta vez a água caiu de forma mais branda, durante 20 minutos, sem causar estragos e transtornos como no dia anterior. A previsão é de que haja 9 milímetros de precipitação até hoje à noite.
Na tarde de segunda-feira, a chuva chegou a 60 milímetros em cerca de 50 minutos. Segundo a Defesa Civil, a enxurrada atingiu duas mil residências e 50 estabelecimentos comerciais. Cerca de 2,5 mil moradias ficaram sem energia elétrica. A chuva causou alagamentos no centro da cidade - parando o trânsito por mais de uma hora.
No Jardim São Luiz, cerca de 100 moradores fecharam a Avenida Por do Sol, onde queimaram móveis como sofás e colchões estragados pelo temporal. Eles acusaram o poder público de descaso em virtude de o problema ocorrer sempre quando cai chuva forte.
A Sanepar comunicou ser responsável pela coleta e tratamento do de esgoto, bem como tratamento e distribuição de água potável. A drenagem da água de chuva teria que ser feita pelas galerias, que são de responsabilidade da prefeitura.
Conforme o coordenador da Defesa Civil, Denis Ferreira Prado, o Jardim São Luiz recebe ligação pluvial de vários bairros, por isso suas galerias não suportam excesso d´água. Outro problema seria o lixo jogado na região que entope as bocas de lobo. Ele informou que o município estuda um projeto para fazer o desvio dessas ligações.



