Brasília O procurador da República em Mato Grosso, Mário Lúcio Avelar, pediu à Justiça a quebra do sigilo bancário de Freud Godoy, ex-segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apontado, inicialmente, como mandante do pagamento pelo dossiê Vedoin. A Polícia Federal decidiu adotar o procedimento com relação a Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha de Aloízio Mercadante ao governo de São Paulo.
No caso de Freud, a quebra se estende de janeiro a setembro deste ano e inclui operações de compra e venda de ações, realizadas pela Telemig junto à Bolsa de Valores, e movimentações em sua conta.
O procurador quer saber se realmente foram transferidos R$ 396 mil em ações do investidor Naji Nahas para Freud em transação feita pela corretora do Banco Alpha. O Ministério Público também quer checar a real participação na compra do dossiê. O dinheiro da venda de ações teria sido depositado por Nahas em favor de Freud numa agência do Banco do Brasil em Brasília e depois repassado para a Caso Sistema de Segurança Ltda., empresa da mulher do ex-segurança, Simone.



