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Operação

Fronteira ganha reforço de 3,7 mil militares

Ministro Nelson Jobim diz que ação do Exército na região do Lago de Itaipu não tem relação com a morte de 15 pessoas em Guaíra

Jobim acompanhou a ação dos militares e seguiu para o RS no final da tarde | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Jobim acompanhou a ação dos militares e seguiu para o RS no final da tarde (Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo)

Guaíra - Cerca de 3,7 mil militares das Forças Armadas reforçam desde ontem a segurança em toda a extensão do Lago de Itaipu e em parte do Rio Paraná, de Foz do Iguaçu a Guaíra, no Oeste do estado. A movimentação das tropas durante a Operação Fronteira Sul 2 segue até o dia 24, para combater o tráfico internacional de drogas, armas e munições e o contrabando nos 2,5 mil quilômetros entre Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. A operação envolve cerca de 10 mil soldados dos três estados.

As ações foram acompanhadas ontem pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que seguiu para Uruguaiana (RS) por volta das 17 horas. O ministro negou que a operação tenha relação com a maior chacina da história do Paraná, na qual 15 pessoas foram assassinadas em Guaíra no dia 22 de setembro. "As atividades já estavam programadas. Esta é a segunda vez neste ano que acompanho os trabalhos (a primeira foi em junho). Elas (as operações) têm uma função dissuasória, no sentido de evitar as coisas que possam acontecer", disse.

O Lago de Itaipu abriga cerca de 300 portos clandestinos, usados por traficantes e contrabandistas. Segundo Jobim, áreas de difícil acesso deverão ser monitoradas com o auxílio de veículos aéreos não tripulados. "O governo está estudando a possibilidade de, a princípio, comprar estes aparelhos e, mais tarde, passar a fabricá-los."

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