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A diretoria da Empresa Paranaense de Classficação de Produtos (Claspar), em Curitiba, informou na manhã desta terça-feira (18), em nota, que Vilmar Correia de Mello, uma das sete pessoas presas na segunda-feira durante a "Operação Integridade", não é funcionário da Claspar, e sim, da Prefeitura Municipal de General Carneiro.

O departamento de Recursos Humanos (RH) da prefeitura confirmou que Mello pertence ao quadro de funcionários e estava cedido para a Claspar. Mello, segundo o RH, é funcionário da prefeitura de General Carneiro, com cargo comissionado, desde 01 de junho de 2003. Em dezembro de 2004 ele teria deixado a prefeitura retornando em janeiro de 2005.

Mello e as outras seis pessoas presas são acusadas de concussão, prevaricação e formação de quadrilha. Os acusados estão detidos em União da Vitória, na região Sul do estado, e aguardam transferência.

Segundo o diretor-presidente da Claspar, Valdir Isidoro Silveira, Mello tinha sido cedido para trabalhar na empresa. "Mas diante da suspeita, e por não mais merecer confiança da Empresa, já determinei que ele seja imediatamente devolvido à prefeitura de General Carneiro", disse.

Quadrilha

De acordo com o delegado Ageor Salgado, a quadrilha extorquia motoristas no posto da Receita Estadual. "Os auditores paravam os motoristas no posto da Receita Estadual Ariovaldo Huergo em General Carneiro. No momento em que constatavam alguma irregularidade, eram extorquidos", contou o delegado por meio da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (Sesp). Os valores, de acordo com Salgado, variavam de R$ 300,00 a R$ 15 mil, dependendo da empresa.

Os presos foram identificados como Edson Rosa Fernandes, Hsu Keng Wei, Luis Carlos Maceno, Genóbio Eduardo Jaime Rivero, José Luis da Silva, Laurito Francisco Lemes - todos auditores da Receita Estadual do Paraná.

As prisões aconteceram no início da tarde desta segunda-feira (17) em União da Vitória, General Carneiro, na região Sul do estado, e em Porto União, em Santa Catarina. Participaram da operação as polícias civil e militar do Paraná, além da Promotoria de Justiça de União da Vitória e da Promotoria de Investigação Criminal (PIC).

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