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Funcionários do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-sindicato) foram alvo de aproximadamente 25 ligações do "golpe do falso sequestro relâmpago" na manhã desta quinta-feira (14). Um homem telefonou para os ramais dos funcionários e dizia que os filhos ou os pais tinham sido sequestrados e que seria necessário pagar R$ 15 mil para que não fossem mortos. As ligações foram feitas de um celular com DDD do Rio de Janeiro e a cobrar.

Uma das telefonistas da APP, Neusa Firman de Souza, conseguiu interceptar algumas ligações e então passou a avisar os funcionários do golpe. Não houve tempo hábil para avisar a todos, alguns acreditaram no golpe de início. Ninguém chegou a fazer o pagamento ao suposto sequestrador. "Quando descobrimos que se tratava de um golpe, passamos a avisar todos na APP", afirmou.

Não se sabe como o homem conseguiu os ramais dos funcionários. No site da entidade representativa é informado apenas o número geral. As ligações do golpe foram feitas para os ramais sequencialmente e ocorreram no período da manhã.

A advogada da APP Fátima Mirian Bortot atendeu uma das ligações e foi informada que a filha supostamente tinha sido sequestrada. Ela pediu que um colega do setor telefonasse para a escola da criança e manteve o homem na linha. Com a resposta da escola de que a menina estava na sala de aula, ela desligou na mesma hora. "Foi um susto. Naquele momento não sabia o que fazer".

Fátima disse que o colega telefonou informalmente para uma delegacia e a resposta foi de que nada poderia ser feito.

A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com a Polícia Militar e Polícia Civil para saber se houve registros de ocorrência deste tipo nesta quinta-feira (14), mas até as 19h30 não obteve retorno.

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