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Saúde

Funcionários do Hospital Evangélico fazem nova manifestação nesta quarta-feira

Protesto será na unidade do Bairro Novo. Servidores reclamam de atrasos em pagamentos de benefícios. Direção do hospital diz que situação vai se normalizar neste mês

Funcionários do Hospital Evangélico de Curitiba (HUEC) vão fazer uma nova manifestação na manhã de quarta-feira (3), na unidade do Bairro Novo. O protesto deve ser iniciado às 7 horas, durando cerca de 30 minutos. Segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde (Sindesc), o objetivo é mostrar à direção da entidade a insatisfação dos 2,5 mil servidores quanto aos atrasos que estão ocorrendo no pagamento de salários e benefícios. Se a situação não for regularizada até a sexta-feira (5), os trabalhadores prometem iniciar uma greve.

O sindicato informou que os atrasos estão se repetindo há quatro meses. Até a tarde desta terça, os servidores ainda não haviam acusado o recebimento do auxílio-alimentação referente ao mês de fevereiro. Eles também reclamam que as férias estão sendo pagas com atraso superior a 40 dias e que o FGTS também não é depositado em dia. "São coisas básicas que o trabalhador precisa para sobreviver", disse o tesoureiro do protesto, Natanael Marchine.

Na semana passada, o Sindesc protocolou uma denúncia no Ministério Público, solicitando, inclusive, que o órgão investigue o motivo do atraso. No mês passado, uma ação foi ajuizada na Justiça do Trabalho, pedindo correções e multas ao HUEC.

O diretor-geral do HUEC, Constantino Miguel Neto reconheceu que houve atrasos apenas no pagamento do auxílio-alimentação. Segundo ele, as despesas extras do final do ano – como pagamento de 13º salário – e o baixo movimento nos hospitais nos primeiros meses do ano acabaram dificultando que o benefício fosse pago junto com a folha dos servidores. "A tendência é que a partir de março a situação se regularize e que não ocorram mais atrasos", disse.

Miguel Neto informou que o auxílio-alimentação referente ao mês de fevereiro foi quitado na sexta-feira (26) e que o dinheiro já deve constar da conta dos trabalhadores. Outro problema apontado pelo diretor-geral do hospital é a baixa remuneração para procedimentos realizados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o médico, dos 600 leitos do HUEC, 93% são ocupados por internamentos SUS. Pelo sistema público, o hospital realiza 2,3 internamentos e mil cirurgias por mês.

Na tarde de segunda-feira (1º), os funcionários já haviam se manifestado contra o aumento. Cerca de 50 pessoas protestaram em frente à sede do HUEC, no bairro Bigorrilho.

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