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A ação civil pública do Sindicato das Classes de Base da Polícia Civil do Paraná (Sinclapol) contra o Estado também pede esclarecimentos sobre o uso do fundo rotativo da Polícia Civil. De acordo com um delegado, que preferiu não se identificar, cada delegacia tem uma conta-corrente aberta pela Secretaria de Estado da Segurança Pública para receber a verba para gastos com manutenção da unidade. A conta é gerida por cada delegado.

O documento do Sinclapol afirma que há ilegalidade na liberação e no uso dos recursos do fundo porque seria usado para alimentação dos presos não provisórios, que são de responsabilidade do Departamento Penitenciário do Paraná. Segundo o advogado do Sinclapol, Milton Miró Vernalha Filho, por lei, esse dinheiro deveria ser apenas usado para manutenção da unidade policial, como conserto de viaturas.

O delegado ressalta que há uma verba prevista para alimentação no fundo de R$ 2 por preso para cada delegacia. Ele acredita que os delegados não retirem o dinheiro da unidade para a alimentação dos detidos. No entanto, ele conta que, em muitas unidades, os delegados chegam a pedir para comerciantes ajudarem com as refeições dos presos.

A ação também pede dados sobre o número exato de investigadores que trabalham fora da função, a quantidade, evolução e os tipos criminais atendidos pelas delegacias e as respectivas soluções nos últimos cinco anos. (DR)

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