Um promotor, que pediu para não ser identificado, revelou uma preocupação das equipes dos Gaecos do estado. É a falta de investimento nos grupos que, atualmente, têm desencadeado grandes operações, como as que prenderam auditores da Receita Estadual e o primo do governador Beto Richa, Luiz Abi Antoun.
A principal reivindicação é a compra do equipamento Guardião ou Sombra, ambos capazes de interceptar telefones. Quando precisam interceptar, os promotores do Gaeco precisam usar o sistema do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep), que reencaminha as ligações para computador da unidade que solicitou.
Questionado sobre o tema, o coordenador estadual do Gaeco, Leonir Batisti, afirmou que nunca teve qualquer dúvida ou problema sobre o apoio que o Diep dá às investigações do Gaeco. “Até o momento não tem sido problema”, comentou. Ele ressaltou que o MP cogita comprar um equipamento próprio do Gaeco, mas explicou que é preciso ponderar o gasto do recurso público no momento. Atualmente, o Diep e algumas unidades da Polícia Civil espalhadas pelo Paraná têm equipamentos para realizar interceptação telefônica legal.
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