O Museu Oscar Niemeyer (MON) recebeu 1.754 pessoas, ontem, no primeiro domingo da exposição Genesis, do fotógrafo Sebastião Salgado. Inaugurada no último dia 6, a mostra seguirá até 15 de março. A média diária de público do MON é de mil visitantes.
Nas salas 4 e 5 do museu, onde está a exposição, teve movimento o dia todo. O público é eclético. Quem já era fã de Salgado andava com câmeras penduradas no pescoço para não perder nenhum detalhe. Os que conheciam pela primeira vez o trabalho do fotógrafo olhavam com admiração as imagens. "Não conhecia o trabalho dele. É fantástico. Fico imaginando toda a dificuldade para executar um trabalho tão perfeito", comenta a dona de casa Marli Olinik Delfrate. A estudante de Artes Karina Melo, fã de Salgado, se impressionou com o que viu. "Dá para perceber o respeito que ele tem pelo que fotografa, seja animais, paisagens ou pessoas."
Com curadoria de Lélia Wanik Salgado, esposa do fotógrafo, a exposição é o resultado de oito anos de trabalho, com 245 imagens selecionadas, divididas em cinco seções geográficas. Em cada seção, o visitante observa fotos em preto e branco com paisagens, tribos e animais ambientes que ainda não tenham sido atingidos pela vida moderna e que se mantêm intactos na natureza.
