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Para a polícia de Minas Gerais, o de­­saparecimento de Eliza Samu­dio está esclarecido: o goleiro Bru­­­­no Fernandes, 25 anos, não apenas soube do sequestro da ex-amante, como presenciou quando ela foi estrangulada e morta. Na versão apresentada pelo delegado Edson Moreira, Bruno estava na casa em Vespasiano (MG) em que Eliza foi estrangulada e morta pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Também estavam no local Luiz Henrique Romão, o Macarrão, funcionário do atleta, e o adolescente de 17 anos, primo de Bruno, segundo a polícia.

Os policiais dizem que as acusações são baseadas nos depoimentos de Sérgio Camelo, também primo de Bruno, e no que disse o adolescente. Segundo a polícia, Eliza e o filho, que ela dizia ser de Bruno, chegaram ao sítio do goleiro em Esmeraldas (MG) entre os dias 5 e 6 de junho. Na viagem, ela foi agredida pelo adolescente no veículo Range Rover de Bruno, dirigido por Macarrão. Ferida, foi mantida sob cárcere privado com o conhecimento de Bruno, Macarrão, Sérgio e o adolescente, além dos funcionários do sítio. Dayanne, mulher de Bruno, também estava no local. Para evi­tar que gritos motivados pelas agressões a Eliza fossem ouvidos por vizinhos, uma caixa de som foi instalada dentro do quarto onde a jovem ficava.

No dia 9, suposta data do crime, Eliza e o bebê foram levados à casa de Santos. Ao chegar ao local, ela teve as mãos amarradas para trás e le­­vou uma gravata. Antes de ser asfixiada e morta, ela dizia que não aguentava mais apanhar. O ex-policial disse para ela, segundo o delegado: "Você não vai mais apanhar, você vai morrer". Em seguida, Santos determinou que todos fossem embora para que o corpo fosse desovado. Foi quando o jovem diz ter visto pedaços de Eliza serem jogados aos cães.

Ainda segundo a polícia, Macar­rão pensou em matar também o bebê, mas foi impedido por Bruno. De acordo com Moreira, o jogador foi beber cerveja depois de tudo.

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