Memória
Em janeiro deste ano, clientes da revendedora Emily Car fizeram diversos protestos diante da loja. O golpe começava quando a pessoa deixava o carro na Emily Car para ser vendido. A empresa vendia veículos financiados e, ao invés de quitar as parcelas do financiamento do antigo proprietário, embolsava o dinheiro. Segundo a polícia, pelo menos 200 pessoas caíram no golpe. Os proprietários foram presos dois meses depois.
Investigações da 6º Distrito Policial dão conta de que os supostos golpes de Alice de Latre, a proprietária da revendedora de carros Dany Multimarcas de Curitiba, chegam a R$ 200 mil reais. "Além dos golpes nos clientes, constatamos que ela não pagava devidamente todos os impostos", disse o superintendente Neimir Cristovão nesta quarta-feira (24).
A polícia, que apreendeu 21 carros da revendedora na segunda-feira (22), tem quatro inquéritos abertos contra a empresa, que aplicaria golpes nos clientes tanto nos que deixavam os carros para serem revendidos quanto nos que adquiriam os veículos.
Alice, de 49 anos, é acusada de não prover a documentação aos clientes que compravam carros em sua loja e de não dar o dinheiro daqueles que deixavam veículos em consignação.
Segundo Cristovão, 20 pessoas já se apresentaram na delegacia como vítimas dos golpes da Dany Multimarcas - oito nesta quarta-feira (24). "Requisitamos o seqüestro dos bens da empresa e da pessoa física [Alice]", afirma o superintendente. Essa medida é tomada para evitar retirada indevida de valores, com o objetivo de facilitar as investigações e pagar as supostas vítimas.
A polícia quer reunir provas para pedir a prisão temporária de Alice e outras pessoas que estariam envolvidas no caso. Uma fonte que trabalha no caso, mas que não quis se identificar, estima que outras seis pessoas e uma outra revendedora podem estar envolvidas na aplicação dos golpes.
Outro lado
"A gente está espantado. Estamos há dois anos e meio no mercado. Nunca aconteceu nada parecido", disse a vendedora da Dany Multimarcas Claudia Lima. Ela afirmou que a loja é lícita, até que se prove o contrário. Alice não retornou a ligação da reportagem.
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