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Golpe da casa própria

Golpista cobrava R$ 900 para reservar casas da Cohab em Curitiba

O estelionatário chegava a marcar visitas nos canteiros de obras para que as famílias pudessem escolher as unidades de sua preferência

Cohab informou que não cobra taxa de inscrição ou de reserva das casas construídas pela companhia | Ricardo Almeida/ SMCS
Cohab informou que não cobra taxa de inscrição ou de reserva das casas construídas pela companhia (Foto: Ricardo Almeida/ SMCS)

A polícia investiga um golpe que vinha sendo aplicado em pessoas interessadas em adquirir a casa própria por meio da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab). O golpista se apresentava como funcionário da prefeitura e cobrava R$ 900 das famílias para garantir a reserva do imóvel. Desde dezembro, a Cohab recebeu denúncias de cinco vítimas do estelionatário.

A Companhia encaminhou as informações para o 1º Distrito Policial, no Centro de capital. Para dar veracidade ao golpe, o homem apresentava documentos e preenchia formulários e recibos com o brasão da prefeitura. Segundo a Cohab, os papéis são falsificações, alguns trazem uma ilustração criada para a Copa de 2014 retirada do site da prefeitura.

De acordo com as denúncias, a pessoa que oferecia as "facilidades" chegava a marcar visitas nos canteiros de obras nos bairros do Sítio Cercado e CIC. Assim, as famílias poderiam escolher as unidades de sua preferência.

"A cobrança é uma ofensa aos diretores e funcionários da Companhia e um atentado contra a sociedade, porque explora a boa fé das pessoas e se apropria de dinheiro de famílias que muitas vezes vivem com sacrifício", disse o presidente da Cohab, Mounir Chaowiche, por meio da assessoria de imprensa.

Ele afirmou que a inscrição na Cohab é gratuita e não há, em qualquer hipótese, cobrança de taxas para reserva de imóvel. Além disso, sempre que há comercialização de imóveis, a Companhia convoca os candidatos classificados por meio de carta entregue pelo Correio e todas as reuniões e entrevistas com as famílias são realizadas na sede da Companhia ou ainda em locais designados na correspondência de convocação.

Os documentos falsos foram passados à Cohab por vítimas do golpe e anexados à notícia crime protocolada no 1º DP. A Companhia espera que famílias que foram vítimas do golpe colaborem com as investigações, levando informações, recibos e outros documentos falsos à delegacia ou à sede da Cohab.

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