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Apesar da redução de mortes por homicídio doloso em 2015, Londrina começou 2016 surpreendida por uma onda de assassinatos e violência. Na noite do dia 29 e na madrugada do dia 30 de janeiro, 12 pessoas foram mortas (incluindo um policial militar) e pelo menos outras 14 ficaram feridas.

Desde então, uma força tarefa foi formada para ajudar nas investigações coordenadas pela Polícia Civil e para reforçar o policiamento em Londrina e na região metropolitana. Apesar de a operação continuar em andamento, o efetivo extra formado por 80 policiais militares deixou a cidade no último fim de semana. Segundo a PM, Londrina voltou à normalidade e a operação será mantida com o efetivo municipal.

O secretário Wagner Mesquita negou que Londrina tenha enfrentado uma chacina ou que os crimes do dia 29 de janeiro tenham sido resultado de uma ação coordenada por facções criminosas.

“Os casos estão sendo investigados individualmente e temos avaliado se há alguma relação entre os casos, mas por enquanto não há evidência de que houve ordem de facção criminosa. Não temos pressa para apresentar resultados, queremos elucidar os casos de forma completa e técnica”, disse.

Balanço

Na manhã dessa quarta-feira (17), a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (SESP) divulgou o balanço dos dias de atuação da força tarefa em Londrina. Segundo a pasta, durante os dez dias de atuação, policiais civis e militares realizaram mais de sete mil abordagens e prenderam 75 suspeitos de crimes como latrocínio, tráfico, furto, roubo e porte ilegal de arma. A média de ocorrências policiais caiu de 83 para 61 por dia. (CP)

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