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Denúncia foi apresentada ao Ministério Público, que investigará o caso

O Ministério Público do Paraná (MP) vai investigar por que o governo do Paraná paga R$ 750 de aluguel todo mês por um imóvel que não usa, no município de Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. A casa foi alugada em março deste ano pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) para a instalação de uma delegacia na cidade, mas desde então está vazia.

No final da tarde desta quinta-feira (18), a Secretaria de Segurança Pública do Paraná anunciou, através de um comunicado oficial, que será instalada a Delegacia da Mulher no imóvel. O secretário Luiz Fernando Delazari, determinou a imediata ocupação do imóvel locado e, conforme o comunicado, nesta sexta-feira (19), já será designada uma equipe policial e disponibilizada viatura, computadores e móveis para que seja instalada a Delegacia da Mulher no local, até que a Delegacia da cidade possa ser transferida para lá.

Segundo o comunicado, o secretário também determinou a instauração de procedimento para apurar as responsabilidades e para que o dinheiro gasto com o aluguel do imóvel nos últimos 10 meses seja devolvido aos cofres do estado.

Dinheiro público

A denúncia foi feita pela juíza da cidade, Inez Zarpelon, que pediu explicações ao secretário de segurança pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, conforme mostrou o telejornal Paraná TV 1ª edição nesta quinta-feira (18). Não houve resposta por parte do secretário. O mesmo documento foi encaminhado ao delegado de Almirante Tamandaré, Carlos Mastronardi, que informou que a delegacia não foi instalada por falta de verba.

Enquanto isso, a atual delegacia da cidade apresenta graves problemas de estrutura. A cadeia é pequena e está superlotada. No mês passado, uma tentativa de fuga deixou um policial e dois detentos mortos após uma troca de tiros. No dia 1º de dezembro, a delegacia foi interditada por uma determinação da Justiça. O lugar não pode mais receber presos, e os que estão detidos na cadeia terão de ser transferidos, em um prazo de 30 dias.

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