São Paulo - O governo federal lançou ontem uma campanha nacional, estrelada pelo jogador Ronaldo, para promover o registro civil de todos os bebês nascidos no país. A meta é chegar ao fim de 2010 com cerca de 5% de crianças não registradas. Segundo o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, responsável pela campanha, esse índice representa, nos padrões internacionais, a erradicação do chamado sub-registro.
Segundo Vannuchi, a campanha também pretende ampliar o acesso da população à certidão de nascimento para evitar que as pessoas cheguem à idade adulta sem ter a documentação básica, composta de RG, CPF e carteira de trabalho.
Em 2007, ano dos últimos dados disponíveis, 12,2% dos bebês não foram registrados até o primeiro ano de vida, segundo dados do governo.
"A campanha terá duas frentes. A primeira é fechar a torneira, ou seja, evitar que novos bebês deixem de ser registrados. Vamos fazer isso com a implantação de unidades interligadas em maternidades de todo o país. A outra frente é diminuir o estoque de pessoas que já são adultas e ainda não são registradas, o que vamos fazer com os mutirões." As unidades interligadas são um posto de registro instalado dentro dos estabelecimentos de saúde que realizam partos.
