• Carregando...

A greve de funcionários técnico-administrativos das universidades federais, que começou há quase duas semanas, já tem a adesão de servidores de 44 instituições. O movimento grevista ainda não conseguiu se reunir com o Ministério do Pla­nejamento para retormar as negociações. O impasse já prejudica os estudantes e pode colocar em risco o calendário universitário.

Em Curitiba, o pronto-atendimento do Hospital de Clínicas (HC) ficou fechado ontem à tarde. Segundo a assessoria do hospital, um comunicado enviado para a Secretaria Municipal da Saúde solicitou que novos pacientes que seriam encaminhados para os setores de urgência e emergência fossem atendidos em outros hospitais. O atendimento para os que já estão internados no HC não foi afetado.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curi­tiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest-PR), Wilson Messias, nega a informação. Segundo ele, o pronto-atendimento chegou a ser fechado durante a tarde, mas a situação foi resolvida ontem mesmo. Messias diz que o sindicato estava fazendo um revezamento entre o pessoal que estava trabalhando e os grevistas, o que teria desagradado à administração do hospital. "Atualmente há cerca de 300 funcionários em greve, mas muitos continuam trabalhando." Ele garantiu que a escala de trabalho no fim de semana está mantida.

Uma nova reunião na segunda-feira pode definir os rumos da greve.

Os servidores querem a reabertura de 130 leitos, que teriam sido fechados por falta de pessoal. Além disso, os técnicos administrativos pedem que o governo federal estabeleça e coloque em prática um plano de cargos e salários para a categoria e au­­mente o piso salarial de R$ 1.034 para R$ 1.635.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]