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paralisação

Greve da Polícia Civil impede sepultamento no CE

De acordo com Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (Sinpoci), 40 das 50 delegacias do estado estão paradas

Devido à greve da Polícia Civil, que atinge quase a totalidade das delegacias, os cearenses não estão conseguindo registrar boletins de ocorrência (BOs) nem mesmo obter guias cadavéricas. Até o serviço eletrônico, via internet, foi interrompido nesta quinta-feira (5). De acordo com Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (Sinpoci), 40 das 50 delegacias do estado estão paradas. O Exército e a Força Nacional estão atuando apenas para salvaguardar o patrimônio público, evitando depredações, mas não podem substituir os policiais no serviço burocrático.

Na tarde desta quinta, o governador Cid Gomes se reuniu, no Palácio da Abolição, sede do governo cearense, com o comando da Força Nacional, do Exército e com a cúpula da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O grupo avalia contratar escrivães temporários. Uma alternativa seria o empréstimo de pessoal da Polícia Federal. A comerciante Solange Alves percorreu em vão sete delegacias na tentativa de conseguir uma guia cadavérico para liberar o corpo de um parente que estava no hospital Instituto Dr. José Frota. "O que fazer numa situação dessa? A família não tem condição de embalsamar o corpo", disse.

Embalados pelo motim dos policiais militares e bombeiros, que conseguiram ver atendida metade de suas reivindicações, os policiais civis do Ceará decidiram radicalizar e parar totalmente os serviços nas delegacias. A categoria reivindica reajuste salarial e luta para que os vencimentos sejam equivalentes a 60% do que ganha um delegado (R$ 8 mil).

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