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Banco de Sangue do HC não está funcionando | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Banco de Sangue do HC não está funcionando| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar), incluindo trabalhadores do Hospital de Clínicas (HC), entraram em greve na manhã desta segunda-feira (24), a princípio, por tempo indeterminado. O Banco de Sangue não está funcionando e a Central de Agendamento está com atendimento parcial.

O HC informa que os exames e as consultas estão sendo realizadas normalmente, uma vez que os médicos não aderiram à greve. A instituição de saúde ainda não finalizou o balanço do número de funcionários que aderiram ao movimento. A base do sindicato contabiliza 11 mil trabalhadores e a adesão já passa de 50% em todo o estado.

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A greve foi deflagrada também por servidores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Eles questionam a PEC 241, que delimita um teto para os gastos públicos. O projeto deve ser votado em segundo turno nesta semana na Câmara dos Deputados.

No HC, a paralisação engloba todos os departamentos e trabalhadores concursados e celetistas. No entanto, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest), o número mínimo de funcionários continuará atuando em suas funções, conforme determina a Justiça do Trabalho. “Vamos garantir os 30% previstos na lei porque é um serviço essencial para a sociedade. Mas a adesão é geral. Quem determina como vão ficar os serviços é a direção do hospital. O sindicato vai garantir o rodízio dos trabalhadores”, sustenta Mariane Siqueira, coordenadora de finanças do Sinditest.

Ela explica que, em uma primeira assembleia na semana passada ficou determinado que a adesão seria por tempo indeterminado, mas que um novo encontro vai avaliar o movimento na quarta-feira (26). “Mas, enquanto tramitar a PEC 214, vamos protestar. E também cobrar que se cumpra o acordo de greve do ano passado. Já temos a informação de que o governo federal não deve cumprir”, indica Siqueira.

O acordo de greve inclui o pagamento de 5% de reajuste em janeiro de 2017 para a categoria, referente aos últimos quatro anos.

Nesta terça-feira (25), um ato na Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, deve reunir os trabalhadores do Sinditest e também outras categorias, como a dos professores da rede estadual e os alunos das escolas ocupadas.

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